Imagina( a A)ção.
Intermitências de imersas almas,
Na farsa inconsciente dos sonhos,
Todos são reis... Rainhas, fadas...
Tantos espectros... Anjos risonhos!
Sem dor, Sem morte, desventuras,
Escapula d’um mundo enfadonho
Além-vida, história que perdura.
Plebeus, por ora, Deus em sonhos...
Alçar, asas, infinitos, horizontes,
Imagens são fontes, as sementes.
A flutuarem n’um mar de quimeras
Insurgidos dos levantes indolentes
Assim, viageiros impávidos das eras...
Na linha sensível, perene, do tempo!
O que nos leva adiante e a frente;
Não são palavras, ou passos... É a mente.