Porque não parecia
Então, eu fui o erro e não a maneira errada de amar, de tentar, de ficar.
Nada mais a dizer que me favoreça em algum instante de misericórdia.
Fui o que nada levou, nada trouxe, apenas passou e foi descartado.
Página virada, folha arrancada, parte nenhuma de qualquer contexto.
Fui aquele tolo sob o cabresto, guiado ao escuro por palavras macias.
E na aspereza da verdade, o que me contradisse já não era falado.
Então, eu fui o acerto, o acertado, o mais fácil de ser ferido, o alvo.
Fiquei na mira de conveniências que iam e vinham, mas eu nada via.
Eu não cabia, mas insistia e imaginava que nada era assim tão errado...