Já é tarde...
No tempo de calmaria
Meu olhar espia o campo
Cada flor tem um encanto
Cada pássaro, um canto
A beleza chega e comove
A brisa leve e seu toque
Sussurros são sons da floresta
Parecem entender da festa
Tão comum no lugar
Sempre algo a comemorar
A vida segue com sangue que corre
Nos rios das veias, escorre
Jorrando ideias, a inspirar
Instantes pulsantes a vigorar
Novos poemas, novos versos
Tanto em pouco tempo rouco
Até que meu riso solto
Interrompe o branco espaço
Da arte que agora parte
Já é tarde...