Monólogo frente ao espelho
Outro dia eu estava frente o espelho
falando comigo e desenhando um riso
no rosto.
As vezes eu falava com aquele personagem
refletido, as vezes apenas pensava.
Um amor pra vida inteira é uma brincadeira!
E ria.
Pois as promessas as vezes caem meio ao vão.
Quem sabe um dia
Eu me torne mais sábio
E deixe de fazer tantas perguntas.
E a vida possa florescer com simplicidade.
E a modernidade, o que dizer?
O tempo é dinheiro.
E as pessoas parecem que
esqueceram da vivência.
Permitam-me abrir um parênteses
(confesso que meu tempo tem sido devorado
pelos investidores e acionistas.)
A vida é sair da claridade e entrar no negro,
e por aí vai.
Aquele meu riso inicial
Já não sei se é de alegria ou desespero.
OBS: Sei lá mas acho que depois vou reeditar este poema.