Noites Quebradas, Ato II

...Nem vem que não tem!

O que não faz sentido foi sentido

Em todos os corações ao redor do mundo

Todo sensitivo de plantão já deve ter notado

A nova onda na tela do computador...

Mais um jogo de azar, em nova roupagem

Ciberespacial, como qualquer viagem (recente?)

Vide fibra ótica, suprassumo do heroísmo

Viva vida distópica, vivendo de improviso

Não faltará sentido, nas páginas de um amanhã

Não será escrito, se a mente não for sã

Não será destino, que tudo seja como for (não, não será)

Outro mar de rosas, com cheiro de asfalto

Nova paisagem, pré fabricada no ato

Realismo não é o mesmo dos 15 dias atrás

Ilusionismo é acreditar sem por o pé atrás

Nos novos mundos desenhados por tubos cilíndricos

Os olhos cruzam, quase um desafio cínico

A indiferença do acaso, é o retrato da ausência

Lábio no lábio, eis aí o peso da inocência...