AH FORÇAS
O tempo me assalta com sua força turbulenta
Eu respondo enquanto a turbulência só aumenta
Vozes familiares ecoam no vento
Como uma triste sinfonia de lamento
A memoria de sua face jamais ira desaparecer
Vou carregar sua cicatriz enquanto eu viver
Como uma oração eu repito o nome inominável
Eu fui abatido pelo seu veneno abominável
Ah, noite estrelada, leve consigo meu desejo
Dai-me aquilo que agora tanto almejo
AH DEI-ME AS FORÇAS
OH DAI-ME AS FORÇAS
No abismo habitam seres decadentes
Que se rasgam com unhas e dentes
Estou ali compartilhando a violência
Estou aqui perdendo a razão e a consciência
Sinta minha voz te atormentar
Em cada canto em cada lugar
Pois rasguei sua mascara na escuridão
Apontei para os céus toda podridão
Precorrerei todo o caminho indicado
E meu olhar te perseguirá calado
AH DEI-ME AS FORÇAS
OH DAI-ME AS FORÇAS
Nesta trilha de fracassos eu ainda estou só
Mas não estarei ao vento como pó
Iluminando sua escuridão eu estive forte
Ao seu lado derradeiramente encarei a morte
Oh, voz narradora de meu destino
Reviva agora meu louvor meu hino
As nuvens não me encobrirão
Minha espada dilacera a maldição
Como um pássaro de asas enegrecidas
Voarei pelas suas paisagens não esquecidas
AH DEI-ME AS FORÇAS
OH DAI-ME AS FORÇAS
(Tiago André Brêta Izidoro)