AH FORÇAS

O tempo me assalta com sua força turbulenta

Eu respondo enquanto a turbulência só aumenta

Vozes familiares ecoam no vento

Como uma triste sinfonia de lamento

A memoria de sua face jamais ira desaparecer

Vou carregar sua cicatriz enquanto eu viver

Como uma oração eu repito o nome inominável

Eu fui abatido pelo seu veneno abominável

Ah, noite estrelada, leve consigo meu desejo

Dai-me aquilo que agora tanto almejo

AH DEI-ME AS FORÇAS

OH DAI-ME AS FORÇAS

No abismo habitam seres decadentes

Que se rasgam com unhas e dentes

Estou ali compartilhando a violência

Estou aqui perdendo a razão e a consciência

Sinta minha voz te atormentar

Em cada canto em cada lugar

Pois rasguei sua mascara na escuridão

Apontei para os céus toda podridão

Precorrerei todo o caminho indicado

E meu olhar te perseguirá calado

AH DEI-ME AS FORÇAS

OH DAI-ME AS FORÇAS

Nesta trilha de fracassos eu ainda estou só

Mas não estarei ao vento como pó

Iluminando sua escuridão eu estive forte

Ao seu lado derradeiramente encarei a morte

Oh, voz narradora de meu destino

Reviva agora meu louvor meu hino

As nuvens não me encobrirão

Minha espada dilacera a maldição

Como um pássaro de asas enegrecidas

Voarei pelas suas paisagens não esquecidas

AH DEI-ME AS FORÇAS

OH DAI-ME AS FORÇAS

(Tiago André Brêta Izidoro)

Zero
Enviado por Zero em 12/12/2012
Código do texto: T4032549
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