Uma poesia de nada

muitos já tentaram explicar, o nada,

mas, nada fizeram que convencesse;

deram-lhe té a reputação de um ser

assim sendo, então que nada é esse?

porque, qualquer ser é, alguma coisa,

concreta, abstrata tem um quê, cada;

contudo após uma avaliação sapiente,

sapiência falha, não sabemos, de nada;

quiçá, possível ver o que o nada não é;

para termos alguma variável eliminada;

são seres, mesmo etéreos, amor e a fé,

óbvio, aquilo que é um ser, não é, nada;

pensar isso é duro, e não sei se o acabo,

pois, vai dar em nada, assim penso eu;

brincam, é uma faca que perdeu o cabo,

cuja a lâmina, há muito também perdeu;

meu note foi quem deu esse solavanco,

para que, obre nada eu viesse a pensar;

mandei fechar a uma página em branco,

e ele me perguntou se eu queria salvar;

ele deve ter uma melhor visão de nada,

quiçá, ele o tenha fundido com o espaço;

quanta brancura deveria ter sido salvada,

mas não foi, e nosso ser virou um fracasso...