Boêmio
Largado à sombra fugaz,
Que do flash do céu se faz,
Em meio ao sono e ao torpor,
Escuto a vida tilintar.
Que da vida penso em ser?
Quantos passos devo dar?
Na dúvida da curva,
A certeza da ilusão!
Que da vida penso em ser?
Página sem tinta, tato sem rosto?
Luz sem sombra, fé sem paixão?
Certo futuro em aconhego,
Terei de recusar,
Eu dou vida ao luar!