AMAR OU NÃO AMAR?
Tentando me recompor de uma ilusão
Deveras ja numa verdade um tanto distante
Mesmo a permanecer nas cobertas da noite
Escravo de uma nova era de passados imperfeitos
Solidão entregue a verdades de uma tonalidade,
Sem mais fundamentos que me façam desabar
Ainda que na permissão de deuses a continuar,
Por um sonho impossivel de anjos distantes
Volver de homens comuns na loucura de apenas amar
No amor maior que nos toca a alma variada de sentimentos
Aglomerados em vinculos que nos fazem ser mais
Numa dinâmica a refazer passos da humanidade
Pelo simples fato de amar apenas no sentido de intensidade
Na unidade do amor sem se pertencer totalmente
Na entrega de mais uma dor de não se obter
E no alívio da certeza de detalhes acrescidos
Num infinito labirinto cercado de flores
Realidade sem mais olhos fechados ainda que
Sucumbamos por vezes, seremos eternos
Num amor que nos traga mais que solidão,
O conforto de um dia ter amado de fato...