PRETERIDO
Agora tanto faz
A vaca foi pro brejo
Perdida a minha paz
Somente agora almejo
Um pouco de aguarrás
Para limpar o beijo
Nojento dessa víbora
Marcando em roxo a face
Do meu destino morno
Roubando o seu adorno
Tirando o seu disfarce...
Desmascarar verdades
Que a escondia, calma
Na relva verde, ao DARMA
Romper essa SAMSARA
Mostrar a sua cara
Forjar a sua fuga
Salvar o que sobrou
E semeando amor
Curar essa ferida...
Remido o fim, futuro
Sorriso ao escancaro
Vislumbre em novo faro
De um amanhã brilhante
Olhar no horizonte
E o pé no firme amparo
De quem, Onipotente
Resguarda o meu erário
Na paz que é consequente...