Caneta, Ideia e Papel
Uma caneta, ideia com papel em branco.
Juntos, transformam-se em histórias, poesias e canto.
As palavras vêm e a minha mente dissemina.
O amor que tenho por escrever não posso vender por nenhum ouro de mina.
Me sinto leve e tranquilo. Bem calmo assim como as manhas de domingo.
Sou feliz em expressar o que meu coração sente.
Assim, vou cuidando e cultivando essas pequenas sementes.
E lá na frente, vou poder vê-las como árvores frutíferas alimentando muita gente.
Através do que escrevo entro nos corações e mentes que pensam exatamente como eu.
Buscar identificação mútua naquilo em Deus me deu.
A evolução conta-se desde o nascimento.
Perguntaram-me: E a paixão por escrever?
- Ah, já faz um tempo.
Lembro desde quando era jovem, escrevia, mas não era nada sério.
Cartas de amor com rimas poéticas sem muito mistério.
Agora, nas aulas de literatura e redação, não tirava nenhum zero.
Até que percebi que gostava mesmo de escrever.
Montava minha história, criava meus poemas até ver uma pessoa curiosa a querer ler.
Relatava sobre antigos amores, minhas dores, lesões e desilusões.
Sobre arrependimentos, sofrimentos de falsas paixões.
Consertei pensamentos e compartilhei os que ficaram bons.
Alguns amigos diziam que eu escrevia bem e outros, diziam que era dom.
Deus quem me deu e à Ele, agradeço.
Poucos podem entender o que eu digo, mas muitos entendem o que escrevo.
E assim, me vejo mergulhando nesse meu universo.
Este sou eu. Me descrevendo neste singelo verso.