Caneta, Ideia e Papel

Uma caneta, ideia com papel em branco.

Juntos, transformam-se em histórias, poesias e canto.

As palavras vêm e a minha mente dissemina.

O amor que tenho por escrever não posso vender por nenhum ouro de mina.

Me sinto leve e tranquilo. Bem calmo assim como as manhas de domingo.

Sou feliz em expressar o que meu coração sente.

Assim, vou cuidando e cultivando essas pequenas sementes.

E lá na frente, vou poder vê-las como árvores frutíferas alimentando muita gente.

Através do que escrevo entro nos corações e mentes que pensam exatamente como eu.

Buscar identificação mútua naquilo em Deus me deu.

A evolução conta-se desde o nascimento.

Perguntaram-me: E a paixão por escrever?

- Ah, já faz um tempo.

Lembro desde quando era jovem, escrevia, mas não era nada sério.

Cartas de amor com rimas poéticas sem muito mistério.

Agora, nas aulas de literatura e redação, não tirava nenhum zero.

Até que percebi que gostava mesmo de escrever.

Montava minha história, criava meus poemas até ver uma pessoa curiosa a querer ler.

Relatava sobre antigos amores, minhas dores, lesões e desilusões.

Sobre arrependimentos, sofrimentos de falsas paixões.

Consertei pensamentos e compartilhei os que ficaram bons.

Alguns amigos diziam que eu escrevia bem e outros, diziam que era dom.

Deus quem me deu e à Ele, agradeço.

Poucos podem entender o que eu digo, mas muitos entendem o que escrevo.

E assim, me vejo mergulhando nesse meu universo.

Este sou eu. Me descrevendo neste singelo verso.

Ícaro Negryne
Enviado por Ícaro Negryne em 28/06/2012
Reeditado em 09/04/2018
Código do texto: T3749512
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