Moldando a Liberdade

Livre, LIBERDADE !

Não quero prisões não quero MolDeSsss

não quero algemas, cárceres moldados

sem emoções, nem falsas sensações.

Eu precisa ser lírico, meu eu-lírico

precisa VOAR precisa viajar sem gaiolas a

me aprisionar, sem correntes a me segurar.

Não sou ressonância, não sou pêndulo, quero asas

brancas, livres sem padrão. Meu céu sobe sobre

meu pés, voo alto com destino a imensidão sem

dimensões, tudo a se perder de visão. Vejo

campos longínquos floridos exalando inspiração.

Vejo os olhos perdidos azuis, verdes claro na

imensidão. Há janelas cerradas trancadas sem

iluminação, o vazio se distorce em meio ao escuro

a abnegação. Vendas e mordaças minha poesia

é sem ostentação. Não quero rimas nem versificação.

Eu quero voz. Gritar em meio à multidão minha inspiração

sem nome, sem ritmo sem nada. Do nada fazer o

poetizar do tudo uma forma de pensar. Meus sonetos

não são quartetos meus tercetos apenas um verso de

liberdade e emoção.

Nos meus versos prefiro chegar, chegando do jeito que

eu quiser chegar. Se vim triste ou cansado, fatigado

vou ficar de tanto padrão, de tanto versejar que

nada tem a dizer se não ser cultuar o ego dos imperfeitos

que querem fazer do perfeito uma utopia real.

Alma livre, poeta sonhador. Sou criador de rimas de amor que

mistura dor, pedra, lixo e flor. Sou filho da Liberdade

imperfeito ser feito na triste realidade mundana que em

forma de expressão singular vem expressar sem formalismos

nem frescuras o dom da criação, o sentido das palavras

a voz que sem nenhum molde jorra do meu coração.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 02/04/2012
Reeditado em 05/04/2012
Código do texto: T3590924
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.