Poema a minha introspecção (OU SERÁ LOUCURA?)

Do escuro emerge uma canção

Que o silêncio canta ao sabor do vento

Venerando o brotar do virgem pensamento

Que um dia será um acúleo do coração

Essa minha sagrada busca no profano

Pela salvação de meu corpo mental

Faz meu deserto virar litoral

No meu desigual pensamento humano

É tudo simplesmente abstrato

É tudo absurdamente relativo

Meu rosto desgastado é o retrato

De que o sofrimento é um bem de cultivo, coletivo

O amigo que ainda tenho sou eu mesmo

E desta forma, ainda traio-me insanamente

Como quem simplesmente consente

ser levado por seus próprios medos

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 17/02/2012
Código do texto: T3504920
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