Divagações

A queda é iminente

Mas depende do ponto de vista

Quando o chão estiver mais perto da sua cabeça

Prepare-se, é tempo de refletir

Não quero ser quem vai apontar seus pecados

Sou muito mais um andarilho à toa do que sua consciência

Mas o aperto das mãos abrem as portas da mente

E a crença de erguer-se é bem mais forte

Das réplicas destes sentidos

A certeza de que a felicidade vem depois das pedras

Valores não são esquecidos

O suor será brindado ao fim

Expressa a admiração pela força da alma

Quando pensa em esmorecer

Do pranto nascerá o seu riso

E nele haverá de repousar

Da escuridão, paira o corpo a repousar

Imerso no poder ser

Da mudança, a sorte

Da fé, a vontade de erguer-se

E que busque nas palavras o sangue

Aos herois de pés de barro, a promessa de não cair no mesmo erro

A aurora é bela, mas perene

Que não seja a toa a contemplação.