Interior do labirinto
Caminho eu, em meio a tantos outros
Cabeça erguida, contemplado a vida
Não sei ao certo bem pra onde vou
Mas vou
Vou por ai a procurar respostas
São tantas portas, tantas armadilhas
São tantas trilhas que já nem sei quem sou
Mas vou
Vou por ai
Os pés no chão e a mão na consciência
A transparência ajusta o meu olhar
Vou garimpando seguindo o meu destino
Cruzando o espaço sem contar com a sorte
Somente a morte
Está sim, segue meus passos do começo ao fim
A tarde vem e me apresenta a noite
Noite passada
Clareia o dia após a madrugada
E a longa estrada se desmancha num abismo
E o ceticismo não me deixa acreditar
Vou pelo ar
Eu vou alem
No vai vem contando as folhas mortas
Tantas respostas sem explicação
Acho a saída, mas não a solução