Apenas Poesia

Vivi a nostalgia

Enobrecida do amor.

Assim eu escrevia

com a caneta imortal

toda paixão e ardor

que sentia.

Meu salva vidas.

Minhas palavras enigmáticas

Sexo verbal advindos.

Permitidos sons e versos

Possuídos na libido, no vicio

e no côncavo do cio.

Queria apenas poesia

desejada e nunca lida.

Permitida, promíscua

penetrando e invadindo

vísceras.

A ótica do imaginário.

Verbo do dom literário.

Praticas das sentenças pessoais.

Letras e lendas banais.

Sem necessidade de se eternizar

ou conspirar idéias humanas.

Querendo falar do cotidiano

sem demais pretensões de boemia.

Apenas poesia.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 02/11/2011
Código do texto: T3314020
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