Marcas
Olha o como minhas mãos estão,
Veja o que elas trouxeram com as chuvas,
Os ventos as secas.
Percebe o que me fez ver de nato
De seguro de confortável.
Olhe através dos tempos das marcas do passado
De uma vida sofrida batalhada erguida e sacrificada.
Veja como está meu rosto,
Marcado, flácido, enrugado, fechado.
Não me aceite com beleza meu rapaz,
Me aceite com clareza com a vivência,
De quem ainda tem muito a contar.