Penúltimas palavras
Sempre confundo dias e datas que não tem como confundir
e invento desculpas para o indesculpável,
meu universo está em desconstrução.
Bombas me acordam os sentidos
e pintam de vermelho o azul dos olhos dela,
lágrimas banham as flors já mortas
e desesperança acena da janela entreaberta
as ruas não ficam desertas
pois são campos de batalha disfarçados de cotidiano
Mando fotos e fatos me cercam de carência
minhas mãos ardem sem o contato de tua carne.
Minha boca seca, as razões não são compatíveis com os desejos
e o que procuro meus pés tocam mas a verdade é melhor