Remos da Verdade

Somos como cebolas. Seres divididos em camadas,

multifacetárias, em diversos níveis distintos, mas, ao

mesmo tempo, conectados, num único ser bio-real,

utópico e fatal. Para onde você caminha?

Em direção ao núcleo? Ou preocupado demais criando

novas máscaras? Doce ilusão, caem-se as máscaras

da verdade buscando a fuga da realidade, e ficam

apenas os fantasmas da mentira e inverdades.

Conhece-te a ti mesmo e te achas se perdendo.

Só se perdendo tudo pode-se ganhar, só morrendo

se pode viver. E só vivendo pode-se encontrar

e decidir o caminho a se seguir...

Nesses labirintos da vida, a lágrima ácida torna-se

prenuncio do sorriso as vezes reais, outras vezes

antagônicos, porém, por fim, todas unem-se nos

fortalecendo.

As vezes caem,outras transformando-se em força e

luz nos fazendo se entregar ou se encontrar nós

caminhos circulares, ou remando contra o fluxo da

da liberdade que se fazem reais.

Seguindo o caminho contrário remarei por mares,

desbravarei desertos áridos, buscarei sábio, palavras,

ideais, ideologias e verdades. Lágrimas cairão,de louco

me chamarão, mais profetas continuaram a desvendar,

o dom dos segredos massificados nas mentiras da verdade.

Arthur Luz e Gustavo Palhares
Enviado por Arthur Luz em 13/09/2011
Reeditado em 13/09/2011
Código do texto: T3217563
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