OS FANTASMAS DO HOMEM
Em vão seria o homem tentar,
Esconder as marcas do tempo.
Tais impressões deixadas no corpo,
Até se disfarçam com o avanço da ciência,
Mas e a alma! Como mudar os registros?
Se esta, a esperteza humana dispensa.
A alma sorri da ignorância do mundo,
Os absurdos mercenários que inventam,
A ignorância fornece facas e punhais,
E o amargo incisivo os humanos experimentam.
Vivem com seus fantasmas que os inquietam,
A insatisfação constrói dúvidas de si mesmo,
E os fantasmas dão o que pensar...
Inquietos, querem respostas urgentes,
Para se frustrar só uma questão de tempo.
Vem de longe a ignorância humana...