A MÃO QUE SEGURA A ROSA
Despencada
Despentelhada
Deflorada
Ignorada
Despenteada
Depauperada!
Assim estava a rosa!
Ao ser arrancada e desnuda
De sua Vida quase segura.
Muito nua!
Deflagrada em suas raízes.
Quase invisíveis!
Postava-se, porém, como quase ninguém!
Alheia ao todo.
Alheia aos versos! Nunca fora do contexto!
O seu contexto?
Era a alça que a sustinha!
A dor que a oprimia!
O mundo que era só seu!
Mesmo tendo tanto espinhos
Mesmo sentindo-se tão sozinha!
A mão que a segurava, era a alça que a sustentava!
O caule, mesmo sendo cheio de espinhos!
Arrancaram-na, desfloram-na
Murchou!
Morre o caule, morre a rosa!
E junto vão os seus espinhos!
Nunca subsiste um sem o outro!
Completam-se.
A flor morre se lhe arrancam os espinhos.
Nem a mão que a segurava lhe agüenta a amargura de sobreviver sem a sua melhor parte!
Despencada
Despentelhada
Deflorada
Ignorada
Despenteada
Depauperada!
Assim estava a rosa!
Ao ser arrancada e desnuda
De sua Vida quase segura.
Muito nua!
Deflagrada em suas raízes.
Quase invisíveis!
Postava-se, porém, como quase ninguém!
Alheia ao todo.
Alheia aos versos! Nunca fora do contexto!
O seu contexto?
Era a alça que a sustinha!
A dor que a oprimia!
O mundo que era só seu!
Mesmo tendo tanto espinhos
Mesmo sentindo-se tão sozinha!
A mão que a segurava, era a alça que a sustentava!
O caule, mesmo sendo cheio de espinhos!
Arrancaram-na, desfloram-na
Murchou!
Morre o caule, morre a rosa!
E junto vão os seus espinhos!
Nunca subsiste um sem o outro!
Completam-se.
A flor morre se lhe arrancam os espinhos.
Nem a mão que a segurava lhe agüenta a amargura de sobreviver sem a sua melhor parte!