Amena Intemperança
Não é por onde eu ando
É por onde deixo minhas pegadas
São as velas que acendo
Para cada luz que me é apagada.
Não são as lágrimas que verto
Mas é o suor que derramo
Nem os sentimentos que derreto
Mas os pensamentos que embalsamo.
Independente dos rumos
Sem querer saber do caminho
Só para onde seguem meus planos
E por onde eu não me desvio.
Meus desatinos e inconstâncias
Minhas solidões e questionamentos
E se eu mesma busco a intemperança
É porque o clima está muito ameno.