Saudade pequenina figura
nessa moldura
ela ouve vozes que vem da natureza
sei lá...mil coisas,
tem gente que nem é gente,
e nas firmes maõs da poesia
que canta e encanta,corações são sinos no (tempo)...
encantos de sonhos,configuração de esperas
vultos pálidos (entre a neblina do pensamento )
um oi esboçado, da saudade saem melodiosas canções
combatendo os dias,com espadas indispostas,
saltando do trampolim...
os jardins sentem saudades da paz e dos sonhos
procuram sementes, parece um jogo ,ou só até logo..
quanta gente existe no mundo,
e ninguém recupera nenhum tempo perdido
a dor é virgem quando as folhas caem,
e .. o( tudo que já viveu queria dizer tudo, )
rosas envolvidas sob o sol morno
caminham com sua fragrancia pela eternidade das fotos,
alguma outra rosa feneceu em seu lugar
sorrisos mesclados fazem bem ao viver,
um jardim é um relógio , e um refúgio,
um amanhã é futuro,ninguém alcança o
infinito num pulo,quero a luz do dia me possuindo,
sem nenhum espanto....
viver para morrer,... ser nuvem desgarrada
pastando raios do sol morrente
nos fragmentos das lembranças da vida inteira
numa saudade calma, na aventura de lembrar,
e, isso me parece um sonho encantado
reina então a (princesa em mim )
na mulher sofrida uma (pausa)...
compreendo a audácia do poema,
no parecer que ainda sou aquela menininha
que buscava sózinha um caminho....
nada tendo, ficção infantil,um apocalipse...
mas, como tanta gente nesse mundo,
(tem gente que é gente)
feridas sao abertas e constantes,
no entanto, há sempre algum perfume, então,
então...
me deixo levar pela taquigrafia da vida
na calda doce da existencia (agora)
na saudade anfíbia,imutável, (quase eterna )...
com fé no amor e na justiça
para nao perder de vista meu próprio ser...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/05/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2941965
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