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Vivendo minha pequena prisão domiciliar de calor e inferno,
Procuro treinar meus instintos
Porém eles me traem
Nas minhas veias não há sangue
Apenas ódio e fúria
O meu corpo é um prisão
Na primeira oportunidade, ódio e fúria procuram se libertar
Não entendo como cheguei aqui
A raiva me empurrou pelos anos
Talvez um dia eu apareça nos jornais:
“aquele rapaz arrancou sua própria cabeça!”
Mas eles não sabem que ela range pendurada apenas por um filete de sanidade