.x.|. Eu, NaDa: 'AgeRe, nOn LoQui'* .|.x.

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* AgiR, NãO FaLaR.

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Fonemas mudos,

Teoremas sem sentido,

Partos prematuros de ideias surreais...

O que mais? O que faz?

Posso dizer do vinho doce

Ou da velha tecelã na janela

Que tudo é teoria, tudo é tema...

Do nada, nada vem * *

E posso fazer pradarias de pedregulhos

E peso pena de pianos de cauda

Posso fazer salada de letras

E dizer muito, sem nada querer...

Orações que passeiam nas mentes

E, como cimento: grudentas,

Ecoam sonoras vogais fraudulentas

Sobre a graça que há em ler e escrever...

E posso construir palacetes

Aos mendigos mais indolentes

Como se houvessem retas sem curvas

Ou celas sem grades potentes...

Nas letras, na 'fala-lavra' da palavra,

Tudo posso, ainda que me falte

A vontade de desenhar __O PoDeR__,

Difícil é aGiR.

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** ref. LucRéCio

xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 23/04/2011
Reeditado em 23/04/2011
Código do texto: T2926266
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