Fazer o quê ?!
Estava tão contente com minhas asneiras poéticas...
Falava um pouco de amores,
de letras,
de mulheres,
de momentos pueris que eu levava tão a sério.
E não queria falar de mim,
dos meus anseios,
do poeta antes da poesia,
daquela angústia que coça os bolsos e a alma.
Fazer o quê ?
Esperar por mim, certo ?
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Há até um pedaço de papel que não foi, sequer, preenchido,
aquele papaelzinho encardido chamado ego !