INFERÊNCIAS
Subterfugia-me nas amigas inferências,
Nas minhas reticências,
De tudo que não entendia,
Na minha ingenuidade de criança.
Hoje não sou criança, mas ainda sou menino...
Subterfujo-me ainda nas amigas inferências,
Nas minhas reticências,
Das injustiças que observo,
Na minha indignação de adulto.
...Ainda sou menino...