Chaminé - Itajubá _ MG
A VIDA NO ESPAÇO DO TEMPO
A vida pregou-me tantas peças,
Jogou-me sem dó na contramão,
Deu-me rasteira e oportunidade,
Propôs charada e indagação,
Fez-me criança, jovem e adulto,
Fez-me artesão do impoluto,
Acolheu-me e mostrou-me rejeição.
Foi nas garras desse mundo,
Que bem cedo eu me joguei,
Provei da pasto amassado,
Ouvi sem querer do que não falei,
Bem jovem encarei a vida,
Estive à hora na pista de partida,
E para o palco da vida me atirei.
Mas o espaço do tempo muda tudo,
Muda o físico, o cérebro e emoção,
Esse tempo ensinou-me a liberdade,
Cadenciou-me o pulsar do coração,
Contemplar e melhor compreender,
Não me fez aceitar o envelhecer,
Daí meu caro, o andar na contramão.
Rio, 30/01/2011
Feitosa dos Santos
A VIDA NO ESPAÇO DO TEMPO
A vida pregou-me tantas peças,
Jogou-me sem dó na contramão,
Deu-me rasteira e oportunidade,
Propôs charada e indagação,
Fez-me criança, jovem e adulto,
Fez-me artesão do impoluto,
Acolheu-me e mostrou-me rejeição.
Foi nas garras desse mundo,
Que bem cedo eu me joguei,
Provei da pasto amassado,
Ouvi sem querer do que não falei,
Bem jovem encarei a vida,
Estive à hora na pista de partida,
E para o palco da vida me atirei.
Mas o espaço do tempo muda tudo,
Muda o físico, o cérebro e emoção,
Esse tempo ensinou-me a liberdade,
Cadenciou-me o pulsar do coração,
Contemplar e melhor compreender,
Não me fez aceitar o envelhecer,
Daí meu caro, o andar na contramão.
Rio, 30/01/2011
Feitosa dos Santos