MATURIDADE IN VITRO
De: Ysolda Cabral
Ajoelho e humildemente rezo.
Sem saber o que eu quero;
Nada peço.
Consciente do que já tenho;
Agradeço.
E uma paz infinita toma conta de mim
Como se já estivesse no fim.
O fim para um novo começo,
Sem avesso, sem segredo...
E ajoelhada continuo a oração,
Sem muita compreensão ou convicção
Daquilo que ainda posso e pretendo.
Contudo, a paz que hoje sinto,
Me faz suportar a dor, inclusive,
A dor da posição em que estou.
Então reflito:
Que bom se toda dor fosse isso...!
Aprimorando a capacidade dos sentidos;
Um aperto no peito me lembra do sem jeito...
E, eu, nadando num mar de saudade;
Chego às margens e piso em terra firme,
Sentindo ter saído de um intrincado labirinto.
*****
Obs.: Na foto, com minha filha Yauanna, meu presente de Deus.
O que mais posso querer desta vida? !!! Hahahahahaha