Mata ciliar

neste berro estagnado,

ouvem-se as vozes mortas,

servindo aos deuses da alma nítida,

colidindo perante os açudes de repulsões

totalmente empíricas.

nas mostras da vila verde,

entre o esmo constrangedor se lubrificam,

derramam o sangue da morte em seu mundo,

totalmente escuro e sem a sua vasta força de coragem,

excluem-se desta terra...destruindo a si mesmo...

com o veneno poluidor lançado na terra.

Ingrátos! apáticos vidros de ferro,

desova-se o seu limo impuro nos auges dos rios,

poluindo seus peixes e outros seres viventes dentre

as suas constantes águas marinhas...então a quem se deve

todo este presumo deserto cruzado com a morte inerte.?

nesta mata ciliar só vemos destruição...

aquilo que quereos mesmo...

não se encontra no seu seio avarento e cortejado...

degradando este ansiado posto de vinho sujo

e com o sangue impuro em seu interior misturado.

Ah! sei que isso é algo que não tem senso,

nem mesmo as palavras roubadas da vinha impávida,

que regressam no seu recrutado ensejo desarmado pelo tempo,

cuspindo fogo destruidor

com os linhos desarraigados

do seu próprio corpo,entrevado no sonho fervente

diante da sua suja politica decadente.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 12/11/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2611576
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