Adeus
Estou sentado num banco de jardim
na minha frente um pardal rola no pó
uma árvore de copa densa me encobre
não impede os raios dourados do sol.
Neste momento é tudo que quero pra mim.
de repente cansei de chorar, de morrer
não penso que tudo está chegando ao fim
minha vontade é de pular...gritar...correr.
Por que chorei muito, hoje quero sorrir
por que procurei tanto, quero descansar,
apesar de desiludido quero apostar na vida
apesar de sofrido quero me sentir amado
estes raios de sol são só pra me iluminar
aquele pardal está daçando pra me alegrar
está arvore frondosa nasceu para sombrear
o mundo inteiro foi feito só pra mim
Sinto que tudo foi criado para me fazer feliz
paro pensativo e deito no banco...adormeço...
um guarda me disperta...é proibido deitar ali
Um côcô fedido de pardal sobre a minha cabeça.
fico sem palavras...levanto...e sigo na busca
uma lágrima teimosa rola no meu rosto até o chão
a noite cai, apresso os passos...tenho medo
quero fugir da desilusão que me persegue...corro.