tudo ao seu tempo
Na busca pela perfeição
Vê-se que o homem
Quer ser maior que o seu criador,
Pois o seu ressentimento se desata
Na plenitude desse mundo imaculador.
Sempre mais do que tudo
Ele tenta obter para si,
Mas nada disso se obtém
Se o criador em seu decreto
Positivo permitir.
Juntando seus espaços
E abrindo as linhas dorsais,
Religando este afogado prumo
Diante desse peso da vida,
Dentre os seus ideais.
Liturgiado o esteio que se aborda,
Ligando assim este trêmulo deserto,
Trazendo a tona o ninho de estrelas
Que atravessa o seu enfado poder genético.
Tudo ao seu tempo será consumado,
Pois neste desassossego humano,
Embala o nível ofegante diante deste
Mar de pedras completamente intrigante.
Seu tempo se respaldará
Dentre este deserto náutico,
Reabrindo as portas da lua fria,
Sentindo o seu árduo deserto
Ajuntando-se a esta brisa,
Que desata a nossa plena agonia.