HOMEM SEM NOME
Meu homem sem nome
concha cúmplice do meu corpo...
me tateia e me busca
em meio a nossa alcova,
palco de muitos segredos!
Como cúmplice arredio
prende-me junto a sua pele
e me cativa entre os dedos...
arrebata-me e seduz
com seu terno e ardente beijo.
Desliza se envolve
se redesenha
ao longo da madrugada...
nas infindas linhas
da minha estrada.
Me joga inteira
me habita e fascina
numa paz buscada
que embaraça, desatina
Vitoria Moura 8/9/2010