NÃO TENTE ME ENTENDER
Não me identifico com nada...
Me perco no meio
De meus próprios carinhos
Amontoados à espera de um alvo.
Empenho de emoções sem risco.
Sou um presságio, um chamado
Um desejo delirante
Em sussurros de doces lábios...
Ingênuo traço
Perdido de insensatez.
Sou vaidosa: ando bonita
Perfumada... Todos me olham
Hajo com prudência,
Faço um juramento...
Sou minha grande promessa.
Apago-me e me acendo
choro e acho graça e
volto ao ponto de partida,
apaixonada...
Faço múltiplas escolhas.
Sou o que me permito ser,
E, sou Mulher!
Não tente me entender,
Permanece oculto
O título que me descreve.
Vitoria Moura 5/9/2010