A CHAVE DA LOUCURA
Já quis o amor profano,
Utilizar da escrita atrevida,
Ser louca despudorada,
Conhecer o abismo da vida.
Mas nada sou talentosa,
Ao tratar desse quesito,
Quanto mais libero o que sinto,
Acho que mais me purifico.
Já quis a insanidade pura,
As chaves da porta nunca achei,
Talvez porque certo não procurei!
Ou, quem entra por essa porta,
Não é insano suficiente,
Para jogar a chave fora,
E ser louco eternamente...