A CHAVE DA LOUCURA

Já quis o amor profano,

Utilizar da escrita atrevida,

Ser louca despudorada,

Conhecer o abismo da vida.

Mas nada sou talentosa,

Ao tratar desse quesito,

Quanto mais libero o que sinto,

Acho que mais me purifico.

Já quis a insanidade pura,

As chaves da porta nunca achei,

Talvez porque certo não procurei!

Ou, quem entra por essa porta,

Não é insano suficiente,

Para jogar a chave fora,

E ser louco eternamente...

NATIVA
Enviado por NATIVA em 22/08/2010
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