Atormentado.

Minhas palavras ardentes

Um dia soaram fortes

Mais sobrias

Do que hoje sombrias

No leito dos meus sonhos

Ou na realidade de cada dia

O sol batia mais enormente quente....

E a noite sabia que não era uma utopia..... fria.....

Vezes que a vida é bela

Nas horas que o mundo acorda

Entre elas Adormecido

Docemente sobre o abrigo

De um homem reduzido... ao pó.....

Vazando cada ferida aberta

Onde meu mundo se fecha

E na manhã seguinte recomeça

Mais um dia sem fim

Abre a estrada que me oferta

E aperta um mar de sentidos

De um limite, que começa partido

Acabado por mais um dia aflito

Vou de hoje alerta

Caminhar com o olho aberto

Ficar de certo, andando incerto

Por retas amarelas

De uma rua sem seta qualquer

Entre cordas partidas

Que meus dedos praticam

Sentado apenas comigo

Ou de pé, falando sem amigo

Em cada melodia

Por todo dia

Que a hora passa

O silêncio fica no seu desabrigo...

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 28/06/2010
Código do texto: T2346232
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.