Meus “filosofismos”
Metafóricos, dialéticos
Eu que venho de tão longe
Parece... Vivi tanto!
E de andar a tanto tempo
Descanso nessas palavras
A vida é a estrada
Os passos dados, tantos
Eu me canso é de meus silêncios
Não da caminhada...
 
Contingência
A absurda lógica
Da ordem caótica dos fenômenos
Parece... Perguntei tanto!
Causa e conseqüência
Descanso na verdade
De a vida ser só realidade
As perguntas, tantas
Eu me canso é de meus medos
Não da longa luta árdua
 
Sentimentos
Imensos, intensos, constantes
Sempre o avesso da razão
Apenas cumulados de emoção
Parece... Senti tanto!
De tanto que sei sentir
Descanso no que sei sonhar
Sentir é saber esperar
O que me cansa é essa saudade
Não essa vontade de te amar
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 25/06/2010
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T2340908
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