O objeto mais vago...

Este ser que n’ouro vê a rutilância

Esquece que és carne e abjeto,

E vê no mais frugal a importância,

Pensa ser muito mais não passa de objeto,

Lembra do brinquedo, não da infância,

E hoje faz do capital seu dialeto,

Eis que em toda certeza, o fim do ser,

Vejo em teus olhos tristeza, apodrecer...

Lamphard
Enviado por Lamphard em 08/06/2010
Código do texto: T2308399
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