Paredes do julgamento

A melhor escolha

É a que se puder imaginar

Onde penso ir

No pensamento a chuva me pertence

Basta um olhar e o efeito

Que abala a todos fluxos

Torna-se o andar dos passos um dispertar

Livremente lá fora na hostil convivência

Dessa realidade acordada onde exerce iluzão

Refletindo a visão do mundo melhor

De um mundo flutuando e caminhando

Pros rumos iguais do saber

As coisas tomam seu lugar

Na boca a fora a fala em mente

Tudo que não foi falado

Foi digerido lucidamente

E eu apenas sou

O vasto dispreso dos disperdicios

Tropessando pelas armas perdidas

Esbarrando nas iras do poder

Foi no levantar das coisas

Que a cabeça se abaixou compreendida

As correções que se movem sem pernas

São traduções grosseiras

Brancas como o sal amargo

Deprimem até as lesmas amarelas

Minha cara já está velha de tanto saber

No olho por olho dente é dente

Diz a realidade dos fatos

A raiz dos ditos faz as perguntas

E fazemos mal argumentos com elas

Tantas coisas que explodem

Meu mundo se vivência aqui

Sou tão parecido com as compreensões

E mais confuso que as decisões

Agora meu único presente

São pequenas estrelas lúcidas

Sepultando a noite dos julgamentos

Que erguidas repuxam

Meus olhos passando

O tempo de longe completamente livre

Ao alcançe das mãos e visão

O pensamento se vaga

Atravez da parede

De qualquer julgamento

Inventando e afiando

Moderadamente os despejos

Numa folha de papel

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 05/06/2010
Código do texto: T2300513
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