...cítrico...
Me perdi no teu sorriso.
E tudo se ocorre à noite.
E são tão belos os dois sorrisos...
Dum lado, os teus, maternos, amáveis.
Da outra extremidade, o sorriso inocente do pequeno,
e sinto-me mais pai,
mantendo a coisa em vida,
mantendo a vida como uma coisa que apraz,
como eu entendo nos meus conceitos.
E formávamos um belo trio,
contudo, nosso humor divergia,
nossas faces divergiam,
tudo era diferente,
pois eram apenas sorrisos (os meus)...
E se eu, cítrico, te mostro a vida entre cartas e páginas,
poetizando, cantando, tentando encantar o desencantado,
deves crer-me: sou dependente do teu sorriso, sou amante
do sorriso inocente, sou um tanto falto às alegrias cristãs.