Queria ser, mais não sou
Às vezes gostaria de ser umas coisas loucas
Um objeto, animal, um fenômeno da natureza
Mas tudo sempre um dia tem fim
Nada e eterno, tem seu tempo de vida
Tem seus dias de gloria e de derrota
Gostaria de ser um pássaro, para voar sem pensa em nada
Mas caio na real, às vezes eles cansam e posam o homem vem e o captura
Gostaria de ser uma nuvem, para planar no céu azul
Mas caio na real, às vezes vem à chuva elas somem
Gostaria de ser um peixe, e nadar no mar infinito e conhece as profundezas e seus segredos
Mas caio na real, existi os predadores o qual de mim se alimentariam
Gostaria de ser inanimado como uma parede ou um prédio de vários andares
Mas caio na real, um dia o que era um prédio ou parede irar cair o homem derrubara
Gostaria de ser um galho de uma grande arvore, para dar sombra a quem precisar
Mas caio na real, um dia o homem vem e corta, queima e a destrói a minha sombra
Gostaria de ser uma tartaruga, para viver duzentos anos
Mas caio na real, seria lenta e teria que botar meus ovos na praia o vinham e me capturariam
Eis em tão que caio na maior real, de que nessa vida não se pode escolher o que é
Você nascer, crescer, vive e morrer e terá certeza Deus sabe o que faz
De valor no que é, e não sinta inveja do que não é
Pois tudo e passageiro, gostaria de ser não você deve ser, no entanto o que terá que ser
Se for um ser humano não dever sonhar em ser uma arvore, animal ou matéria inanimada
Seja você mesmo e de seus atos e suas conquistas poderá ser o que não é
Poderá voar, correr, dar sombra, prever quando vai chove e construir prédios
O homem tem toda e qualquer força para fazer o que lhe desejar
Mais isso não lhe da o direito de destruir o que Deus criou
E nem brincar de ser DEUS, pois ele e único que deu o poder para que possamos evoluir
Mais para o bem coletivo de ser, não brinque de ser DEUS, não destrua o que ar de bom
Sonhe que gostaria de ser, mais logo depois concretize seus sonhos
Por tanto que não passe por cima de ninguém, e não destrua o que ar de bom.
Adalberto Sousa “Cismei que Sou poeta”