Na estrada dos andarilhos

Como um andar de passos

Lentos, que me atiro ao relento

Nos eternos corpos azuis

Manchando os salgados

Olhares celestes do mar

De siginificados sem razões

Trucidando os gritos perdidos

Por caminhar sem alcançar

Os muros que sobrepujão

O céu e as estrelas

Nos passos dos cometas

De onde abrem-se as janelas

Bastando refletir paralelamente

Para guardar as palavras singelas

Um pensamento, uma arma

O desvendamento, um erro

Que não corrige uma lágrima

Derramando todo sangue em outra

Um dia que me vesti de sombras

Entregando-me de corpo e alma

Me jogando ao ar sem me importar

Em vazias sugestões, sem as impressões

Do tempo no peito e o defeito na mão

Foi que meu coração chegou ao outro lado

Sem conhecer as ideais

Não esculpidas no eixo do tempo

Na onde percebi

Que o coração floresce

Casualmente ate esmagado

Por varios automóveis

Na estrada dos andarilhos

Onde cultivei meus passos

Lentamente.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 21/03/2010
Código do texto: T2150317
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