MINHA METADE DESCONHECIDA
Feliz e satisfeita,
ela é a outra de mim que só eu desconheço.
É aquela que faz, que habita por um preço.
E vende a própria liberdade por um quinhão
de mentiras... esmeraldas, rubis, safiras...
talvez, alguns diamantes.
De quando em vez, o amor de antes
para distrair-se e esquecer-se de quem é.
Ela, a parte sedentária, sem fé.
Revoga quesitos ao imaginário.
Fala tanto de amor e faz sempre o contrário,
e implora perdões que a mim não concedo.
Ela, a metade que nunca sei,
toma posse de meus gestos, respira e aflora.
E depois, arrependida, argumenta e chora,
é a parte de mim que retém o meu medo.
Feliz e satisfeita,
ela é a outra de mim que só eu desconheço.
É aquela que faz, que habita por um preço.
E vende a própria liberdade por um quinhão
de mentiras... esmeraldas, rubis, safiras...
talvez, alguns diamantes.
De quando em vez, o amor de antes
para distrair-se e esquecer-se de quem é.
Ela, a parte sedentária, sem fé.
Revoga quesitos ao imaginário.
Fala tanto de amor e faz sempre o contrário,
e implora perdões que a mim não concedo.
Ela, a metade que nunca sei,
toma posse de meus gestos, respira e aflora.
E depois, arrependida, argumenta e chora,
é a parte de mim que retém o meu medo.