Noite de sexta feira.
Já estava claro; a noite a havia consumido,
mastigado e digerido sem pudor.
Estava podre,
e sem saber como tinha chego àquele ponto.
Não se via em si mesma.
É outra pessoa, pensou.
É outro corpo, pensou.
É outra vida, pensou.
Queria mais um gole, mais um trago que a inebriasse.
Ou quem sabe um corpo quente,
Um qualquer que lhe desse um carinho qualquer.
Nessa hora tudo se fazia sentir igual.
Tudo levaria ao fim.
Aquilo já era o fim mesmo...