Noite de sexta feira.

Já estava claro; a noite a havia consumido,

mastigado e digerido sem pudor.

Estava podre,

e sem saber como tinha chego àquele ponto.

Não se via em si mesma.

É outra pessoa, pensou.

É outro corpo, pensou.

É outra vida, pensou.

Queria mais um gole, mais um trago que a inebriasse.

Ou quem sabe um corpo quente,

Um qualquer que lhe desse um carinho qualquer.

Nessa hora tudo se fazia sentir igual.

Tudo levaria ao fim.

Aquilo já era o fim mesmo...

Gabriela Mendes
Enviado por Gabriela Mendes em 23/02/2010
Reeditado em 08/03/2010
Código do texto: T2103531
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