((MINHAS CONTRADIÇÕES))
Vagante no universo de emoções?
Ser errante marcada por tantas desilusões?
Sou um afago...e tantas vezes o martírio?
Sou o desejo encarnado...
flor do pecado...apenas um risco!
Sou metade gritos, outra silêncio rogado
Sou metade lágrimas, e outra sorrisos...
Sou mulher de tantas faces...
me faço arte...aspiro e inspiro...
no soluçar de meus suspiros,
na evidência de meus arrepios.
Tenho a alma marcada...
caminho tantas vezes sem destino
desejo encontrar um abrigo
na pureza e no desperdício
Carrego no coração as cicatrizes
marcas de meu atrevimento
por não seguir as diretrizes
dando voz aos sentimentos
Em mim encontrarás a calma...
mas também a guerra anunciada
mãos sem palmas
...alma crucificada
Sou o inferno e o paraíso
o bem e o mal...o açúcar e o sal
o intolerante e o normal
a pedra e o cristal
Sou a metamorfose ambulante
que recorro as letras...uma retirante
pesos e medidas...minha constante!
Um beijo ardente...mulher provocante
Sou a mistura de sentidos
um dilema constante...respiração ofegante
trago no peito cravado um diamante
ferro e fogo...um enigma sem semblante
Intensa na verdade que me cerca
na razão que desconheço
me visto da vontade bruta
da fragilidade que me assusta
Sou a seriedade e a piada
a certeza e a cilada
Sou o verso...um nexo
o abstrato e o concreto
o errado e o certo
o labirinto e o caminho reto
o antídoto e o veneno
Sou metade de tudo e ao mesmo tempo do nada
a incógnita de mim mesma
que apenas vive, delira e verseja
que tem sonhos e a felicidade deseja
buscando em si e, no amor
um pouco mais de nobreza.
Minhas contradições,
minhas eternas interrogações...
Vagante no universo de emoções?
Ser errante marcada por tantas desilusões?
Sou um afago...e tantas vezes o martírio?
Sou o desejo encarnado...
flor do pecado...apenas um risco!
Sou metade gritos, outra silêncio rogado
Sou metade lágrimas, e outra sorrisos...
Sou mulher de tantas faces...
me faço arte...aspiro e inspiro...
no soluçar de meus suspiros,
na evidência de meus arrepios.
Tenho a alma marcada...
caminho tantas vezes sem destino
desejo encontrar um abrigo
na pureza e no desperdício
Carrego no coração as cicatrizes
marcas de meu atrevimento
por não seguir as diretrizes
dando voz aos sentimentos
Em mim encontrarás a calma...
mas também a guerra anunciada
mãos sem palmas
...alma crucificada
Sou o inferno e o paraíso
o bem e o mal...o açúcar e o sal
o intolerante e o normal
a pedra e o cristal
Sou a metamorfose ambulante
que recorro as letras...uma retirante
pesos e medidas...minha constante!
Um beijo ardente...mulher provocante
Sou a mistura de sentidos
um dilema constante...respiração ofegante
trago no peito cravado um diamante
ferro e fogo...um enigma sem semblante
Intensa na verdade que me cerca
na razão que desconheço
me visto da vontade bruta
da fragilidade que me assusta
Sou a seriedade e a piada
a certeza e a cilada
Sou o verso...um nexo
o abstrato e o concreto
o errado e o certo
o labirinto e o caminho reto
o antídoto e o veneno
Sou metade de tudo e ao mesmo tempo do nada
a incógnita de mim mesma
que apenas vive, delira e verseja
que tem sonhos e a felicidade deseja
buscando em si e, no amor
um pouco mais de nobreza.
Minhas contradições,
minhas eternas interrogações...