Atômico
Há um clarão no horizonte;
Ondas de destruição...
Devastação em um botão.
E ninguém sabe se foi cedo ou tarde...
A vida escapou por um buraco no céu.
E eu contemplava de camarote;
A guerra por espaço em um planeta tão grande.
Com distâncias tão pequenas.
Carros velozes como relâmpagos.
E a vontade de criar nos olhos dos homens;
A ganância em seus corações...
Uma mente em decomposição;
Em um corpo escrito jaz.
Um sepulcro caiado
Um disfarce aperfeiçoado nada mais existe.
Desatinos na decisão...
O planeta crucificado pela evolução.
Apático...
E eu, culpado por não agir.
Tenho sangue em minhas mãos...
A vida das próximas gerações...
Que nunca existirão