>>>Tempo da verdade<<<

Antes de mais nada,

Sou eu mesmo.

Não quero a hora séria da solene pose,

Quando terno e gravata são partes essenciais

Da grande máscara.

Não ostento o sorriso oficial.

Uso, antes, o meu próprio rosto,

Com cara de demônio ou ares de palhaço...

Mas sempre, sempre o meu próprio rosto.

Quem o dirá verdadeiro?

Quem o crerá real?

com certeza, bem poucos...

No entanto, quem o confessará?

Para o lado de fora do mundo

Serei sempre o disfarce,

Sempre a loucura consciente de três dias

Em que a verdade esquece de vestir a fantasia.

*Um Poeta.

Um poeta
Enviado por Um poeta em 09/12/2009
Código do texto: T1968741