>>>Tempo da verdade<<<
Antes de mais nada,
Sou eu mesmo.
Não quero a hora séria da solene pose,
Quando terno e gravata são partes essenciais
Da grande máscara.
Não ostento o sorriso oficial.
Uso, antes, o meu próprio rosto,
Com cara de demônio ou ares de palhaço...
Mas sempre, sempre o meu próprio rosto.
Quem o dirá verdadeiro?
Quem o crerá real?
com certeza, bem poucos...
No entanto, quem o confessará?
Para o lado de fora do mundo
Serei sempre o disfarce,
Sempre a loucura consciente de três dias
Em que a verdade esquece de vestir a fantasia.
*Um Poeta.