O Tempo

O que sou eu perto do vazio que me completa?

Que luz é essa na escuridao que me cerca?

Que dever tenho eu de entender tudo isso?

Se sou apenas um submisso

Uma marionete na mão do tempo

Uma escultura de areia ao vento

Lamento saber que tudo passa desse jeito

Mas não vejo graça

Em fazer algo hoje

Se amanhã estará desfeito

Sempre me procuro no nada da mente

No ermo do subconsiente

Só me acho na solução do problema

Deixar o tempo passar

Pois não há força que o possa parar

Não há criatura que o possa impedir

O que me resta é sorrir

E cuidar do presente e de mim