O MUNDO

Olá escuridão, velha amiga do coração.

Estive a pensar, e me pus a caminhar.

Multidões eu observei, na individualidade coletiva.

Eles caminham na estrada da verdade distorcida

Sensações, despertadas em canções.

Os libertam temporariamente da hipocrisia de vossos corações

Serei eu um desses seres profanos?

Serei um, de um grupo de bestas chamadas humanos?

Nunca junto, nunca só, nunca livre.

Aquele que a verdade busca, na felicidade nunca vive!

Pensadores, heróis desprovidos de espadas.

Que dilaceram o mundo com palavras.

Políticos as usam sem respeito.

O povo os escuta, sem entender seu conceito.

Oh democracia, vontade do povo, pois é ele a maioria.

Ah desprezível ideologia de liberdade, que como ópio ao povo vicia.

Terá Deus nos abandonado, nas mãos dos tiranos?

Ou será que nos ignoramos a Deus e de seu nome nos aproveitamos?

O futuro é temível e assustador, mas é puro.

O passado é triste, terrível e obscuro.

Escuridão amiga da humanidade.

Digas tu, que é nossa cria de anseios e insanidade.

Poderemos encontrar tua metade?

A luz, que possui a sublime verdade.

Eu continuo a observar, do alto dos castelos.

Com o sol atrás de mim com seus raios amarelos.

Eu contemplo aqui do alto, deuses homens subirem e descerem.

E as formiguinhas lá de baixo a meros homens obedecerem.

Tiago André Breta Izidoro

Zero
Enviado por Zero em 11/10/2009
Reeditado em 03/10/2015
Código do texto: T1861011
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.