Na hora da raiva

Bruscas as mudanças,

reações adversas.

Aceitação, rejeição,

tantas pautas indiscutíveis.

E nos pontos vulneráveis,

o combate excessivo.

Desleais, os amantes,

causam convívios impossíveis.

No frêmito ardor da incompreensão, o tato.

Na deselegância das palavras perdidas na opressão, o fato.

E de nada ou tanto servem os conceitos, as imagens,

os pleitos vazios da dissolução de velhas paisagens...

Nessas horas em que a razão desorienta,

insensata é a atitude de qualquer coração.

Magoado ou não, ninguém aguenta.

LEONARDO VASCONCELLOS
Enviado por LEONARDO VASCONCELLOS em 23/09/2009
Reeditado em 23/06/2013
Código do texto: T1827544
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