Na hora da raiva
Bruscas as mudanças,
reações adversas.
Aceitação, rejeição,
tantas pautas indiscutíveis.
E nos pontos vulneráveis,
o combate excessivo.
Desleais, os amantes,
causam convívios impossíveis.
No frêmito ardor da incompreensão, o tato.
Na deselegância das palavras perdidas na opressão, o fato.
E de nada ou tanto servem os conceitos, as imagens,
os pleitos vazios da dissolução de velhas paisagens...
Nessas horas em que a razão desorienta,
insensata é a atitude de qualquer coração.
Magoado ou não, ninguém aguenta.